quinta-feira, 10 de março de 2011

A turma K, da Escola-Pólo da Cortelha, apresenta-nos MAIS UMA HISTÓRIA COLECIVA.

EB1 da Cortelha                                                                         _   Turma K (1.º / 2.º / 3.º / 4.º Ano)

                                                                                                                            Profª Cláudia Viegas


Concurso “Uma Aventura Literária 2011”

TEXTO  ORIGINAL

(Trabalho colectivo)


Em tempos desconhecidos, na Serra do Caldeirão, havia uma pequena aldeia chamada Cortelha. Lá havia uma escola bem pequena, onde estudavam 12 alunos, muito reguilas, do 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano. Um dia a professora da escola da Cortelha organizou uma visita de estudo à floresta para observarem as plantas e os animais da serra e todos os alunos participaram.
Eles foram até à floresta e encontraram algo estranho… No chão havia um grande buraco com uma escada.
Os alunos, logo muito curiosos, quiseram entrar para ver o que era aquilo e a professora entrou com eles. Desceram, desceram, desceram e lá no fundo havia uma gruta. Entraram e ficaram muito surpresos. Aquela gruta era muito bonita, as paredes eram de cortiça e o chão estava coberto de musgo bem verdinho, parecia que estavam de novo na floresta.
A professora ficou muito curiosa e entrou. Os alunos entraram logo atrás dela, pois também estavam mortinhos de curiosidade para descobrir o que havia ali.
Ainda havia mais surpresas naquela gruta, pois lá bem no fundo estava um cofre dourado que chamou logo a atenção de todos.
As meninas começaram logo a dizer que aquele cofre estava cheio de jóias para elas se enfeitarem, mas os meninos responderam logo que ali, de certeza, havia moedas de ouro. Para satisfazer a curiosidade de todos, abriram o cofre e tal não foi o espanto, quando viram apenas um pó azul muito fino. Lá se foram os sonhos com as jóias preciosas e as moedas de ouro…
Depois de uma votação, pois uns meninos queriam levar o cofre para a escola e outros queriam levá-lo para casa, a professora pegou no cofre e levou-o para a escola.
Os alunos fizeram uma pesquisa na Internet e descobriram que afinal aquele pó azul muito fino valia mais do que as jóias e o ouro. Aquele pó era mágico e servia para todos os tipos de feitiços.
Agora, surgia um grande problema: Que feitiço fazer?
Os alunos deram as suas sugestões e com a ajuda da professora chegaram a uma grande conclusão: se todos encontraram a gruta, o cofre e o pó mágico, então todos deveriam beneficiar do feitiço. Assim, concluíram que o único espaço que pertence a todas as meninas e meninos e que é muito importante para todos é a escola, então teria que ser usado na escola.
A escola da Cortelha precisava de alguns arranjos no pátio e no parque de baloiços. Na sala de aula os alunos apenas tinham um computador e uma impressora, os livros e as enciclopédias eram muito poucos, alguns até já bastante antigos e quase não havia jogos para os alunos poderem brincar no intervalo nos dias de chuva e de muito frio, o que acontecia quase sempre no Outono e no Inverno, e até a pequena máquina fotocopiadora precisava de arranjo.
Todos decidiram melhorar a sua escola tão querida e tão importante para todas as pessoas da aldeia.
A professora e os alunos agarraram no pó azul e foram deitando na sala de aula, no pátio e no parque de baloiços. Enquanto atiravam o pó, gritavam pelos seus desejos e …
Plim, plam, plum…A escola da Cortelha transformou-se… Na sala de aula apareceram livros, dicionários, enciclopédias, materiais didácticos, computadores, impressoras, um projector de vídeo, uma fotocopiadora e jogos bem coloridos. Lá fora, o pátio parecia um jardim de tão florido que estava e o parque de baloiços finalmente estava arranjado e lindo, pronto para ouvir as gargalhadas dos alunos da escola.
Depois desse momento, aquelas doze crianças ganharam outro brilho nos olhos e também elas  melhoraram. Os doze alunos reguilas e por vezes preguiçosos passaram a ser alunos mais felizes, motivados e com muita vontade de aprender e trabalhar na aula com todos aqueles materiais, e a professora ficou muito feliz, pois dia após dia, ganhava mais vontade de ensinar e de trabalhar naquela escola da Serra do Caldeirão.
Vitória, vitória, acabou-se a história… e o pó mágico também!…

PARABÉNS, CORTELHA!!!

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