“Gostamos de alguém porque… Amamos alguém apesar de...”
Henri de Montherland
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
POEMA DA SEMANA
Fábula: A Cigarra e a Formiga
Num belo dia de inverno as formigas estavam com muito trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, preciso de um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os seus princípios, e perguntaram:
-Mas por quê? O que fizeste durante o verão? Por acaso não te lembraste de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo a cantar!
Falaram as formigas:
-Bom... Se passaste o verão todo a cantar, que tal passares o inverno a dançar? E voltaram para o trabalho dando risadas.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem
Esopo
Num belo dia de inverno as formigas estavam com muito trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, preciso de um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os seus princípios, e perguntaram:
-Mas por quê? O que fizeste durante o verão? Por acaso não te lembraste de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo a cantar!
Falaram as formigas:
-Bom... Se passaste o verão todo a cantar, que tal passares o inverno a dançar? E voltaram para o trabalho dando risadas.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem
Esopo
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
PARCERIAS PALAVRA A PALAVRA
CONSULTA AQUI O REGULAMENTO E ACEITA A COLABORAÇÃO DA TUA B.E
MAIS DESAFIOS DE ESCRITA, NÃO OS PERCAM DE VISTA!
CONSULTA AQUI O REGULAMENTO E ACEITA A COLABORAÇÃO DA TUA B.E
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
POEMA DA SEMANA
Queixa das Almas Jovens Censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
Mais um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma de uma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prêmio de ser assim
Sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras das avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Somos vazios despovoados
De personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco
Dão-nos um pente e um espelho
Pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
Um avião e um violino
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida, nem é a morte
Natália Correia
Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
Mais um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma de uma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prêmio de ser assim
Sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras das avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Somos vazios despovoados
De personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco
Dão-nos um pente e um espelho
Pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
Um avião e um violino
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida, nem é a morte
Natália Correia
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
FRASE DO DIA
“Para todo problema complexo, existe uma solução clara, simples e errada.”
George Bernard Shaw
George Bernard Shaw
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
FRASE DO DIA
“Todas as pessoas pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar-se a si mesmo.”
Leon Tolstoi
Leon Tolstoi
POEMA DA SEMANA
O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar.
Fernando Pessoa
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
FRASE DO DIA
“As três coisas mais difíceis no mundo: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.”
Benjamin Franklin
FASE DE ESCOLA DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Decorreu no passado dia 9 a fase de escola do Concurso Nacional de Leitura. As provas escritas foram corrigidas ontem e, desfeito o anonimato das mesmas, foram apuradas para a fase distrital as seguintes alunas:
Marília Parreira da Cruz
Joana Clemente Dias
Luana Sousa Nascimento
Parabéns e votos de leituras muito atentas !!!
Foi realizada uma prova escrita sobre as obras selecionadas na equipa da BE de Salir (O Velho que lia romances de amor, de Luís Sepúlveda, Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos e História dos Balões, de Rómulo de Carvalho).Cada concorrente teve de se debruçar sobre duas destas obras.
Seguiu-se uma prova oral em que os concorrentes puseram à prova a qualidade da sua dicção, expressividade e rítmo.
E ASSIM, MAIS UMA VEZ, ESTIVÉMOS TODOS JUNTOS PELA CAUSA DA LEITURA.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
FRASE DO DIA
“As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes.”
Joseph F. Newton
Joseph F. Newton
POEMA DA SEMANA
Inocência
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes,
Penitência
De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Miguel Torga
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes,
Penitência
De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Miguel Torga
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
FRASE DO DIA
“A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exactidão.”
Francis Bacon
Francis Bacon
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
CONCURSO DE CULTURA GERAL
Nas atividades de final de período, realizou-se o Concurso de Cultura Geral. As questões incidiam sobre conteúdos das várias áreas disciplinares. Dos 32 alunos participantes, sairam vencedores o aluno Tomás Martins e o aluno Bernardo Santos , do 9º ano, e a aluna Joana Clemente, do 7º ano.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
O PAI NATAL DO PNL PASSOU PELA BE DE SALIR
ELE É COM CADA NOVIDADE!!!
É mesmo verdade, vamos ver Salir a ler cada vez mais.
É mesmo verdade, vamos ver Salir a ler cada vez mais.
Publish at Calaméo or browse others.
POEMA DA SEMANA
POEMA DA SEMANA:
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Subscrever:
Mensagens (Atom)