segunda-feira, 30 de abril de 2012
POEMA DA SEMANA
Poema ao Trabalhador
Em Maio, a terra se revolve em sementes,
Por tuas mãos calosas,
E logo serão frutos, cálices, rosas
Como se de um gesto de anjo
Florescessem auroras
Ou anoitecessem poentes
Em Maio, é de oiro o trabalho
Multiplicadas as mãos, ao sabor
Dos arados e das leiras em redor
As asas volitando em enérgico
Voo, por sobre os ninhos
E o perfume eterno do orvalho
Em Maio, há mãos como em Abril
Os cravos vermelhos renasceram
E os olhos o futuro devolveram
Como campos de trigo para lavrar
Como livros de cristal por descobrir
Em páginas de magia e de luar
São de Maio ou de Setembro
As tuas mãos de fada, de flor as mãos
Que tecem rios de luz, eiras de grão
Ao ritmo das horas de sol a pino
As rolas nos pinhais a debruar
O canto e o corpo do seu destino
Em Maio, não há mais beijo que o pudor
Verde mais puro que o das maçãs
Que as mãos desenham pelas manhãs
Na música líquida por sob as pontes
Que é de ferro a vontade, a alma de aço
De veludo o coração trabalhador
Artur Coimbra
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Os alunos da turma K da E.B1 da Cortelha e a respetiva professora,Cláudia Viegas, estão de parabéns pois , tendo, pelo segundo ano consecutivo, participado no Concurso Uma Aventura...
Literária 2012, da Editora Caminho,onseguiram, também pela segunda vez consecutiva, alcançar o sonho de verem premiados os seus trabalhos.
"A fada Rosa encontrou um namorado" (Texto coletivo dos alunos do 1.º e 2.º ano) e
"O grande desejo do gafanhoto Barnabé" (Texto coletivo dos alunos do 3.º e 4.º ano) foram os textos levados a concurso.
Ambos os textos foram elaborados na escola, em grupo, com o apoio da professora.
O texto dos alunos do 1.º e 2.º ano "A fada Rosa encontrou um namorado" foi um dos
vencedores, pois foi-lhe atribuído o 1.º Prémio na modalidade de Texto Original - Trabalho Coletivo.
Todos estão de Parabéns.
"A fada Rosa encontrou um namorado" (Texto coletivo dos alunos do 1.º e 2.º ano) e
"O grande desejo do gafanhoto Barnabé" (Texto coletivo dos alunos do 3.º e 4.º ano) foram os textos levados a concurso.
Ambos os textos foram elaborados na escola, em grupo, com o apoio da professora.
O texto dos alunos do 1.º e 2.º ano "A fada Rosa encontrou um namorado" foi um dos
vencedores, pois foi-lhe atribuído o 1.º Prémio na modalidade de Texto Original - Trabalho Coletivo.
Todos estão de Parabéns.
AQUI PUBLICAMOS OS TEXTOS PARA QUE TODOS OS POSSAM APRECIAR:
EB1 da Cortelha
Turma K (1.º / 2.º /
3.º / 4.º Ano)
Profª Cláudia Viegas
Concurso “Uma Aventura… Literária 2012”
TEXTO ORIGINAL
(Trabalho colectivo - 1.º e 2.º Ano)
A fada Rosa encontrou um namorado
Era uma vez uma fada chamada Rosa que tinha 30 anos. Ela
morava numa casa cor-de-rosa que ficava em cima de uma nuvem violeta.
A fada Rosa gostava muito de apanhar flores, voar no céu com as suas
asas, brincar às escondidas com os passarinhos e as borboletas, ler histórias
com príncipes e princesas, mas o que ela gostava mesmo muito, era de encontrar
um namorado. Ela já não sabia como fazer, pois já tinha procurado por ele atrás
das nuvens, na floresta, nas gavetas, dentro das tocas dos coelhos, debaixo da
chuva e nos ninhos dos passarinhos.
Num dia em que procurava um namorado, ela foi bater à porta de uma casa
preta com janelas vermelhas. Lá, morava uma princesa má e muito feia.
A fada contou-lhe que estava à procura de um namorado e essa princesa
ficou muito invejosa. Sabem o que a princesa fez à fada Rosa?
A princesa má prendeu a fada na sua casa, na floresta, para ela não
encontrar um namorado, porque assim se ele aparecesse ficava para a princesa
má.
Coitada da fada Rosa, pois ficou mil dias presa na casa da princesa má e
feia.
Certo dia, uma bruxa boa, a bruxa Floreta, passeava pela floresta e
encontrou aquela casa preta com janelas vermelhas.
Ela foi até lá e viu uma fada à janela, com uma carinha muito triste e
quis ajudá-la.
A bruxa Floreta conseguiu encontrar a chave dessa casa numa rocha
cinzenta brilhante. Assim, a fada Rosa conseguiu fugir e foi para a sua casa na
nuvem violeta com a bruxa Floreta.
Entretanto, a princesa má chegou a casa e viu que a fada Rosa já lá não
estava. Ela ficou tão furiosa, tão furiosa e tão furiosa que desmaiou e
desapareceu no ar. Nunca mais se viu a princesa má… e ainda bem!
A fada Rosa contou à bruxa Floreta o seu sonho de encontrar um namorado
e ela quis ajudá-la outra vez.
A bruxa Floreta foi ver no seu livro de feitiços onde havia algum
príncipe encantado para casar. Ela descobriu que numa pequenina aldeia, na
Serra do Caldeirão, a aldeia da Cortelha, havia um príncipe lindo e muito
chique, o príncipe Mica, que estava enfeitiçado pelas águas da cascata, na
Gruta do Sobreiro.
A bruxa Floreta e a fada Rosa foram até à gruta e quando lá chegaram, a
fada Rosa teve que entrar na gruta, passar pelas águas da cascata e dar um
beijinho na rocha maior da gruta.
Zás, trás, pás… e a magia aconteceu!
Aquela rocha transformou-se num lindo príncipe, muito chique, que ao
olhar para a fada Rosa ficou logo muito apaixonado.
Os dois deram um beijinho e decidiram casar.
Vitória, vitória, acabou-se a história… mas agora falta comer uma fatia
de bolo do casamento deste lindo casal, a fada Rosa e o príncipe Mica.
EB1 da Cortelha
Turma K (1.º / 2.º /
3.º / 4.º Ano)
Profª Cláudia Viegas
Concurso “Uma Aventura… Literária 2012”
TEXTO ORIGINAL
(Trabalho colectivo - 3.º e 4.º Ano)
O grande desejo do gafanhoto Barnabé
Numa linda manhã de primavera, os alunos da Escola da Cortelha
descobriram que no telhado da sua escola morava um gafanhoto amarelo chamado
Barnabé.
O gafanhoto Barnabé queria muito encontrar uma poção que fizesse chover
gelados de limão no verão, pois ele adorava limão e por comer tanto, até já
estava amarelo.
O falcão Chico, o seu maior inimigo, tinha essa poção mágica que o
gafanhoto Barnabé queria.
A cobra cor-de-rosa Pintarolas, como ajudava o gafanhoto Barnabé em
todos os problemas, decidiu ajudar o seu amigo e foi à casa dele. Pelo caminho,
a cobra encontrou o falcão Chico que lhe disse:
- Ah! Ah! Ah! Eu vou fazer mal ao teu amigo Barnabé!
A cobra Pintarolas, muito preocupada, respondeu:
- Tu não vais fazer mal ao meu amigo porque eu vou morder-te, e é já!
A cobra mordeu-lhe com muita força nas asas e o falcão ficou sem conseguir
voar.
Como o falcão Chico ficou com as duas asas feridas, teve que ir para o
seu laboratório a pé.
O gafanhoto Barnabé e a cobra Pintarolas seguiram as pegadas do falcão
até ao laboratório.
Quando lá chegaram, surgiu-lhes um problema, não sabiam a palavra-passe
do falcão e por isso não poderiam abrir a porta.
Depois de muitas tentativas, os amigos escreveram “1 2 3 4” e acertaram na palavra-passe.
Eles conseguiram entrar no laboratório e depois de muito procurar,
finalmente encontraram a poção que fazia chover gelados de limão no verão.
Os amigos ficaram tão felizes que nem conseguiram esperar pelo verão e
no dia seguinte deitaram logo a poção ao ar e começaram a chover gelados e
geladinhos de limão.
Assim concretizou-se o desejo do gafanhoto Barnabé, que comeu muitos
gelados e perdeu o boné…
PARABÉNS, PEQUENOS GRANDES ESCRITORES!
quinta-feira, 26 de abril de 2012
FRASE DO DIA
“Não se trabalha somente para produzir, mas também para dar valor ao tempo.” Eugène Delacroix
terça-feira, 24 de abril de 2012
25 de abril com as palavras fortes da verdade
Em vésperas deste grande feriado que nenhum português se atreve a riscar do mapa dos dias festivos, a B.E de Salir quer contagiar com a sua alegria todos os seus pequenos e grandes leitores.
O Departamento de Ciências Sociais e Humanas escolheu o filme Capitães de Abril, de Maria de Medeiros que tem sido passado desde as 8.30 a vários grupos de alunos dos 2º e 3º ciclos.
O mesmo departamento também nos trouxe uma rica exposição sobre a Revolução dos Cravos.
O Ladrão de Palavras , de Francisco Duarte Mangas, foi a obra escolhida para a Hora do Conto da Turma G da Unidade Educativa de Alte. A contadora de histórias também foi muito bem escolhida, foi a Educadora Rosa Martins.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Dia Mundial do Livro e do Autor
Hoje, Dia Mundial do Livro e do Autor, vem à tua B.E, apanha um livro-convite e aconselha a leitura de um livro a um amigo. Não te esqueças do nome do autor da obra.
Os livros estão em festa e oferecem um caramelo a quem os quiser levar para uma viagem de leitura.
Fiquem com estas sugestões de filmes sobre os nossos amigos livros.
POEMA DA SEMANA
- Tempo Livre
Numa tarde de domingo, em Central Park, ou
numa tarde de domingo, em Hyde Park, ou
numa tarde de domingo, no jardim do Luxemburgo, ou
num parque qualquer de uma tarde de domingo
que até pode ser o parque Eduardo VII,
deitas-te na relva com o corpo enrolado
como se fosses uma colher metida no guarda-
napo. A tarde limpa os beiços com esse
guardanapo de flores, que é o teu vestido
de domingo, e deixa-te nua sob o sol frio
do inverno de uma cidade que pode ser
Nova Iorque, Londres, Paris, ou qualquer outra,
como Lisboa. As árvores olham para outro sítio,
com os pássaros distraídos com o sol
que está naquela tarde por engano. E tu?
com os dedos presos na relva húmida, vês
o teu vestido voar, como um guardanapo,
por entre as nuvens brancas de uma tarde
de inverno.
Nuno Júdice
sexta-feira, 20 de abril de 2012
EXPOSIÇÃO OS NOSSOS TEXTOS
O Ateliê Palavra a Palavra tem a honra de vos apresentar uma rica exposição de textos produzidos no nosso agrupamento. Se quiseres, vem até à Biblioteca, expõe o teu texto ou aprecia os textos expostos.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
FASE DISTRITAL DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Hoje, por volta da 11.30 da manhã, as três alunas apuradas para a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, Joana Dias, Luana Nascimento e Marília Cruz, partiram rumo a Olhão. Aí, no Auditório Municipal da Cidade, prestaram a sua prova escrita, assistiram a vários espetáculos e conviveram com outros bons leitores. Apesar de não terem sido apuradas para a fase nacional do concurso, sentiram-se reconfortadas por terem vivido mais uma grande festa da Leitura.
É BOM PARTILHAR LEITURAS!!!
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
SEMANA DAS LÍNGUAS
Começa hoje a Semana das Línguas. Na tua B.E e na Cantina da escola sede do Agrupamento de Escolas de Salir vais poder viajar por diferentes culturas falando e ouvindo diferentes línguas.
Divirtam-se e aprendam!!!
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Desafios Internos,
Escrita,
Horas do Conto,
Leitura,
Leituras,
Parcerias,
Ver Para Ler
POEMA DA SEMANA
- O Portugal Futuro
O Portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
Portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a Espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o Portugal futuro
Ruy Belo
domingo, 15 de abril de 2012
A VILA DAS PAPOILAS CONTINUA NESTE 3º PERÍODO
Neste 3º período letivo, a obra coletiva 2012 contará com a participação da turma D do 4ºano, com a de todas as turmas dos 2º e 3º ciclos e, para finalizar, com a da turma EFA.
Força, salir!!!
sábado, 14 de abril de 2012
FRASE DO DIA
“Todos os homens que não têm nada de importante para dizer falam aos gritos.”
Jardiel Poncela
quinta-feira, 12 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
POEMA DA SEMANA
- Poema
A minha vida é o mar o Abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
Sophia de Mello Breyner Andresen
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