Fiz um texto poético dedicado ao meu grande amigo e colega que gostaria de partilhar com dor e mágoa.
MANUEL ALVES Foi há muito que nos conhecemos no fervilhar da nossa juventude inquieta, povoados de sonhos e de esperança; como o tempo passa tão depressa... Almada das vivências partilhadas, unidos na amizade e na esperança, na encantatória aventura da educação, para construção de um mundo melhor. Recordo com estranha nostalgia, a tua voz serena ecoando na noite, na Rádio Castelar, de boa memória. E essa entrega de alma e coração por uma escola diferente sonhada, fraternal, solidária, humanizada. Na lonjura do teu olhar, com esse jeito singular de ser, esse modo fraterno de abraçar a vida, a pedagogia, a utopia, nesta luta sempre inacabada de tecer o destino aqui e agora. Partiste com dor e mágoa, deixando em nós o vazio e a revolta. Tão cedo te levou o anjo negro.. com tanto futuro por reinventar. Não sei para onde foste, montado no teu cavalo branco alado entre neblinas e maresias... Anda cá Manuel, ....quero dar-te um abraço ao som daquela linda canção do Zeca: "Amigo maior que o pensamento".
Fiz um texto poético dedicado ao meu grande amigo e colega que gostaria de partilhar com dor e mágoa.
ResponderEliminarMANUEL ALVES
Foi há muito que nos conhecemos
no fervilhar da nossa juventude inquieta,
povoados de sonhos e de esperança;
como o tempo passa tão depressa...
Almada das vivências partilhadas,
unidos na amizade e na esperança,
na encantatória aventura da educação,
para construção de um mundo melhor.
Recordo com estranha nostalgia,
a tua voz serena ecoando na noite,
na Rádio Castelar, de boa memória.
E essa entrega de alma e coração
por uma escola diferente sonhada,
fraternal, solidária, humanizada.
Na lonjura do teu olhar,
com esse jeito singular de ser,
esse modo fraterno de abraçar
a vida, a pedagogia, a utopia,
nesta luta sempre inacabada
de tecer o destino aqui e agora.
Partiste com dor e mágoa,
deixando em nós o vazio e a revolta.
Tão cedo te levou o anjo negro..
com tanto futuro por reinventar.
Não sei para onde foste,
montado no teu cavalo branco alado
entre neblinas e maresias...
Anda cá Manuel, ....quero dar-te um abraço
ao som daquela linda canção do Zeca:
"Amigo maior que o pensamento".
Joaquim António, Nave do Barão