"A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Hora do Conto em Inglês
A professora Ana Paula Almeida, do Departamento de Línguas, trouxe hoje até à nossa B.E os alunos do 6º C. Estes vieram dinamizar uma Hora do Conto bem especial.
Os Animais do Zoo, primeiro numa história lida e depois em Karaoke, com muitas palavras em Inglês, foram os ingredientes desta Hora do Conto Especial para os alunos do 4º ano de Salir.
OBRIGADO, SIMPÁTICOS COLEGAS!!!
COCKTAIL DE POESIA
Está exposto na tua B.E um delicioso COCKTAIL DE POESIA. O mesmo resultou de uma feliz parceria entre os professores João Romeiro e Elisabete Laginha, respetivamente de Educação Visual e Língua Portuguesa e os respetivos alunos das turmas 7º C e 8º A.
APAREÇAM!
segunda-feira, 28 de maio de 2012
POEMA DA SEMANA
SONETO
Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acaso a comoção falar concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer aos olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arreceio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão
Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acaso a comoção falar concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer aos olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arreceio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Crianças e Idosos bem ligados pelas ORALIDADES
Foi assim no passado dia 11 de maio. O Dr Ruivinho Brazão, da APEOralidade ( Associação de Estudo e Pesquisa da Oralidade), veio até ao nosso Agrupamento para um encontro marcado com os alunos do Pré-Escolar. Ele, mais duas grandes ajudantes suas, trouxeram-nos palavras para brincar, para pensar e para aprender.
Os nossos alunos e a auxiliar Rosa Cavaco também não ficaram calados!
Foi uma verdadeira festa das palavras: CANÇÕES, LENGALENGAS, TRAVA-LÍNGUAS, ADIVINHAS... de tudo se ouviu naquela manhã de 11 de maio no edifício do Pré-Escolar.
POEMA DA SEMANA
A Palavra Mágica
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond de Andrade
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Lançamento da Obra Coletiva 2012
Neste Ano Internacional das Cooperativas e do Desenvolvimento Sustentável para Todos, numa feliz parceria com os alunos finalistas do nosso Agrupamento, foi levado a cabo o lançamento d'A Vila das Papoilas.
No colorido cenário do Marché aux Puces da Espiga, as papoilas deram um excelente relevo à nossa história 2012.
O Agrupamento de Escolas de Salir agradece à Junta de Freguesia de Salir e à Gráfica Comercial todo o apoio dado.
E VIVAM AS PARCERIAS!!!
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Voluntariado
terça-feira, 15 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
POEMA DA SEMANA
Lua Adversa
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Ofidiofobia? Os Dois Corvos podem ajudá-lo!
Foi esta a conclusão a que os alunos dos 3º e 4º anos da Escola de Benafim chegaram hoje, na Hora do Conto. A leitura da obra Os Dois Corvos, de Aldous Huxley e Beatrice Alemagna é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre formas criativas e inteligentes de convivermos com animais que nem sempre são tão perigosos como os pintam.
Vejam bem no que se transformou a assustadora cobra?
O Mocho, símbolo da sabedoria, aparece neste lindíssimo conto a ensinar-nos que devemos sempre utilizar a inteligência e a criatividade em vez da violência gratuita.
O Mocho, símbolo da sabedoria, aparece neste lindíssimo conto a ensinar-nos que devemos sempre utilizar a inteligência e a criatividade em vez da violência gratuita.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Chá Com Texto Especial Conclusão A Vila das Papoilas
No passado dia 2 de maio, vários leitores do Clube de Leitura Chá Com Texto, todos eles ex-alunos da turma EFA, vieram até à nossa Biblioteca onde lhes foi lida a obra coletiva 2012 Salir aLer+.
Os nossos fiéis leitores gostaram do que ouviram e, aceitando manter a tradição, pela terceira vez consecutiva, aceitaram terminar mais uma obra coletiva Salir aLer+.
A Festa da Espiga está mesmo à espreita. É assim chegado o tempo dos últimos trabalhos d'A Vila das Papoilas.
VÃO GOSTAR!!!
POEMA DA SEMANA
- Palavras para a Minha Mãe
mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
José Luís Peixoto
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
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